domingo, 2 de outubro de 2016

Ana Bacalhau



Certamente já toda a gente a conhece, a voz da Deolinda desde o seu início em 2006. A pessoa que dá vida às letras e às músicas! 
Estávamos em Novembro de 2008, dia 14, a FNAC festejava os seus dez anos no, na altura, Pavilhão Atlântico. Entra em palco a Deolinda e, mal começam, fiquei rendida. Uns dias depois vieram ao Porto a uma fnac e, na parte dos autógrafos, foram os primeiros “dois dedos de conversa”.  
Mais uns concertos pelo meio e chegamos então a Março de 2009. O Twitter começava a estar na moda. “Segui” a Ana e ela seguiu-me de volta. Uns dias depois estávamos nas nossas conversas sobre, música, livros, ensino, sobre tudo em geral…
Os anos foram passando, o número de concertos assistidos aumentando e, consequentemente, as conversas, os momentos, a partilha… E que bom foi ir acompanhando o crescimento de tudo!!!
Em 2013, a Ana aventurou-se no “15”, um espectáculo a solo a interpretar músicas de pessoas que a levaram a ser quem é musicalmente! Mal soube da existência do projecto, estava em Lisboa, pela Rádio Comercial, tive a certeza que iria ser um sucesso. Acordei de propósito, a participação era no programa da manhã, onde além da revelação, foi cantada e tocada à guitarra ( pela própria) a “Sad to Be Alone” da Janis Joplin, uau! Tinha tudo, desde já, para ser um grande concerto! Em Dezembro desse ano o espectáculo estreou no Porto, com duas noites. Andou na estrada com novo espectáculo, vi seis ao todo...E que belas noites foram!! 
Entretanto, com muitos concertos pelo meio, em Fevereiro de 2016, sai o "Outras Histórias", o quarto álbum de originais da Deolinda. Se os outros já eram excelentes, este apresenta-se melhor ainda. E, ao vivo, tem também superado todos os outros das outras tours. 
A música da Deolinda uniu-nos, fez com que nos conhecêssemos, um gigante universo de interesses em comum fez com que oito anos depois continuássemos com as conversas. Definir a Ana Bacalhau?! Não é uma tarefa nada fácil... Mas, sem sombra de dúvida, uma cantora de excepção, que interpreta as cantigas como ninguém, que "respira" música. Mas nada como ver um concerto, ouvir um cd para perceberem do que escrevo. 
Minha querida, e que feliz eu sou por um dia nos termos cruzado! 



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